segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Anatomia da Mulher e Incontinência Urinária

Os órgãos sexuais femininos e masculinos são diferentes. Isso todo mundo sabe. Mas, o que poucas pessoas sabem é quais são estas diferenças e porque isso é tão importante.







Em relação ao sistema urinário, é possível observar que: a bexiga feminina é menor; a uretra feminina é mais curta; a mulher possui mais órgãos sobre a bexiga, aumentando a compressão.
Embora o homem também possa sofrer de incontinência urinária, essas diferenças entre os dois tornam a mulher uma vítima mais comum deste problema (aproximadamente 2 mulheres para cada homem). Outros fatores que contribuem muito para a doença são idade, alterações hormonais, hábitos (passar muito tempo sentada, “segurar” o xixi por períodos prolongados, etc) e a falta de conhecimento sobre a própria anatomia.
Assim, existem três tipos principais de incontinência urinária: incontinência por transbordamento, incontinência de esforço e incontinência de urgência. Em muitos casos, a de esforço e a de urgência acontecem juntas, sendo então chamada de incontinência mista.


A incontinência por transbordamento geralmente acontece em mulheres com alterações nervosas, como lesão na medula ou neuropatia diabética (doença nervosa provocada pelo diabete). Neste caso, a mulher perde a sensibilidade e não sente o enchimento da bexiga até que, de tão cheia, ela transborda.


Na incontinência urinária de urgência, o músculo detrusor da bexiga (um músculo que fica no fundo da bexiga e se contrai para ajudar a eliminar a urina) fica hiperativo, ou seja, fica se contraindo o tempo todo, independente do enchimento da bexiga. A mulher que sofre deste problema tem uma vontade de urinar constante, indo várias vezes por dia ao banheiro e, a cada vez que vai, elimina apenas um pouquinho de urina.


Na incontinência urinária de esforço, o músculo detrusor está normal, mas os músculos que ajudam a segurar a urina (os músculos do períneo) estão fracos. A mulher com este problema tem dificuldade para segurar a urina quando espirra, tosse, levanta um peso, etc, sendo que cada vez que isso acontece, solta um pouco de urina na roupa.



Quanto mais precoce for o encaminhamento da (o) paciente para a fisioterapia, maior será a chance de sucesso do tratamento. Atualmente a fisioterapia é o primeiro tratamento proposto para a Incontinência Urinária (IU) leve e moderada; para aqueles casos de IU grave que exigem tratamento cirúrgico, a fisioterapia no pré e pós-operatório inclui-se no processo terapêutico melhorando muito o resultado cirúrgico.

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